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1.
Rev. Inst. Adolfo Lutz ; 7(1-2): e33168, jan.23, 1947.
Article in Portuguese | LILACS, CONASS, ColecionaSUS, SES-SP, SESSP-IALPROD, SES-SP, SESSP-IALACERVO | ID: biblio-1393077

ABSTRACT

Amostras de vários tipos de carne em conserva do mercado varejista foram examinadas para pesquisa de Salmonelas, com prévio enriquecimento em meio com tetrationato de Kauffmann. Das 170 amostras examinadas 6 (3,52%) continham Salmonelas que foram classificadas sorológicamente como: S. anatis ­ 2; S. newport ­ 2; S. minnesota ­ 2 (AU).


Subject(s)
Salmonella , Meat
2.
Rev. Inst. Adolfo Lutz ; 7(1-2): e33169, jan.23, 1947. ilus
Article in Portuguese | LILACS, CONASS, ColecionaSUS, SES-SP, SESSP-IALPROD, SES-SP, SESSP-IALACERVO | ID: biblio-1393079

ABSTRACT

S. dysenteriae, ao contrário do estabelecido no manual de Bergey, não fermenta rafinose e adonita. Estudo comparativo de amostras de S. dysenteriae e de germes manita-indol-negativos procedentes de casos clínicos de disenteria, antigênicamente homogêneos e muito semelhantes àquela espécie morfológica, tintorial, cultural e bioquimicamente mas distintos em provas sorológicas e absolutamente idênticos a padrão tipo Q771 recebido de Connecticut State Dept. of Health revela a ocorrência, em São Paulo, de Shigella sp, Sachs Q771. É observação valiosa considerando-se que, se julgado este tipo, como muitas vezes até há pouco o foi, em diversos países inclusive o nosso, S. dysenteriae inaglutinável porque como esta espécie se comporta nas provas bioquímicas rotineiras de identificação de Shigella, leva ao emprego de soro anti-Shiga, acarretando falhas e conclusões indevidas de ineficácia da soroterapia específica. "Shigella Andrada", isolada por Sosa, em Buenos-Aires, corresponde, também, ao tipo Q771 de Sachs. Fala em favor da ocorrência deste tipo no Uruguai a publicação de Hormaeche e Surraco em que se estabelece identidade entre "Shigella Andrada" e amostra por eles isolada. Sorbita e l-arabinose distinguem S. dysenteriae do tipo Q771 de Sachs, o que não o fazem caracteres morfológicos, tintoriais e culturais e rotineiras provas bioquímicas; são fermentadas, em geral tardiamente, pelo tipo Q771 e não por S. dysenteriae. Entretanto, a amostra padrão Shigella. sp. Sachs Q1167 estudada pelos autores e procedente, também, de Connecticut State Dept. o Health, é de comportamento bioquímico idêntico ao de Shigella sp. Sachs Q771 mas sorológicamente distinta, revelando, assim, a necessidade de tipagem com soros padrões. Os autores não trabalharam com os tipos QI030 e Q454; contudo, Wheeler e Stuart, cujas investigações são das mais completas e abrangem todos os tipos Sachs, concluem exigirem, também aqueles, emprego de soros padrões para diferenciação. As observações dos autores, repetidas vezes e com longos intervalos, sobre S. dysenteriae e exemplares tipo Q771 comparadas com as de Wheeler e Stuart incluídas no Quadro I desta publicação, a não ser que as contrariem investigações futuras, permitem estabelecer diferenciação, por l-arabinose, entre S. dysenteriae e os tipos indol-negativos de Sachs já que estes a fermentam e aquela espécie não. Distinção entre os tipos se fará em base sorológica. Os tipos Sachs trarão modificações nos atuais sistemas taxionômicos. Borrnan, Stuart e Wheeler (1944), em cuidadoso estudo sobre a taxonomia da família Enterobacteriacene, à qual pertence o gênero Shigella, dizem da provável necessidade de logo se designarem variedades no grupo não fermentador de manita mas ser ainda cedo para determinar o lugar de germes recentemente descritos como os de Sachs. Porém o trabalho posterior e há pouco citado de dois daqueles autores, Wheeler e Stuart, exclui do gênero Shigella alguns tipos Sachs e confirma a inclusão dos demais definindo, assim, a posição taxonômica dos mesmos. Não fermentam d-arabinose S. dysenteriae, Shigella sp, Sachs Q771 e a única amostra Shigella sp. Sachs Q1167 estudada pelos autores; provavelmente, também os tipos QI030 e Q454. É essencial que, em publicações sobre fermentação de arabinose, se mencione a variedade ótica estudada. Insistem os signatários desta comunicação, por observações próprias, na necessidade do emprego, em provas de soro-aglutinação, de culturas na fase S e soros imunes preparados com amostras S. Ao lado de muitos "Shigas inaglutináveis" registrados e que, na realidade, não são a clássica S. dysenteriae e sim tipos indol negativos de Sachs, outros certamente devem sua inaglutinabilidade ao emprego de formas R. Verificam os autores serem as formas S e R de S. dysenteriae dotadas de toxicidade, embora não hajam observado qual a de mais alto poder, e que, em igualdade de condições, amostras de Shiqella sp. Sachs Q771 quer S, quer R, não revelam toxicidade (AU).


Subject(s)
Shigella
3.
Rev. Inst. Adolfo Lutz ; 3(2): e33121, fev.12, 1943. tab
Article in Portuguese | LILACS, CONASS, ColecionaSUS, SES-SP, SESSP-IALPROD, SES-SP, SESSP-IALACERVO | ID: biblio-1391126

ABSTRACT

Os autores pesquisaram salmonelas em gânglios mesentéricos de 100 porcos aparentemente normais e obtiveram 15% de casos positivos. As salmonelas isoladas, classificadas de acordo com o esquema de Kauffmann-White (Bergey, 1939), foram: S. schottmülleri, 4; S. derby, 3; S. cholerae suis, var. Kunzendorf, 2; S. newport, 1; S. anatis, 5. O meio de tetrationato-verde brilhante de Kauffmann é de grande valor como meio de enriquecimento para as salmonelas (AU).


Subject(s)
Salmonella , Carrier State , Pork Meat
4.
Rev. Inst. Adolfo Lutz ; 3(1): e33109, jan.12, 1943.
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP, CONASS, ColecionaSUS, SESSP-IALPROD, SES-SP, SESSP-IALACERVO | ID: biblio-1390679

ABSTRACT

Corynebacterium diphtheriae, as quais fermentaram dextrose e dextrina, tendo a fermentação desta variado de intensidade, algumas fermentaram a sacarose, outras o amido. As que foram classificadas como pseudodiftérico (bacilo xerosis) não fermentaram a dextrina, tendo fermentado a dextrose e a sacarose, Tendo sido inoculadas em cobaia, estas raças de pseudodiftérico, não mataram nem produziram reação local, demonstrando assim serem avirulentas. Foram inoculadas, também, diversas raças típicas pela morfologia de C. diphtheriae que fermentaram sacarose, tendo elas demonstrado serem virulentas e tóxicas. Foram isoladas raças, de diversos casos em uma mesma família, filiadas a um primeiro caso, do qual tinha sido isolada uma cultura de C. diphtheriae, que fermentou sacarose e era virulenta e tóxica. Todas as raças classificadas como C. diphtheriae, fermentaram a glicerina com maior ou menor intensidade, enquanto que, as de pseudodiftérico não fermentaram este carboidrato. Das 1.452 raças de C. diphtheriae, 184 fermentaram sacarose o que dá uma percentagem de 12,6% e 32 amido, ou seja, 2,2%. As raças que fermentam o amido (tipo gravis) são muito raras em São Paulo, o que concorda com os nossos estudos de classificação dos tipos, pela morfologia das colônias. A dextrina pode ser considerada elemento básico na classificação dos diftéricos, pois das 1.452 raças nenhuma deixou de fermentá-la, apesar de variar de intensidade, tendo procedido da mesma maneira as raças Park 8, 3.985 (Gravis), 3.990 (Mitis) e 3.988 (Intermedius) do Instituto Lister. A pureza do carboidrato empregado é de grande importância, bem como o seu poder rotatório. Estas propriedades deverão ser sempre mencionadas para que os resultados sejam constantes. A qualidade de dextrina empregada é importante, pois o seu poder de ser fermentada varia muito, conforme já verificaram outros autores. Foi usada a dextrina Pfanstiehl Chemical ­ Special Bacteriological (pptd from alcool) cujo poder rotatório é em solução aquosa a 1% [α] 19/D = +170. Todas as raças que foram classificadas como C. diphtheriae fermentaram: dextrose, maltose, d-galatose, d-levulose, d-manose, dextrina e glicerina algumas a sacarose, outros o amido. Não fermentaram: d-lactose, d-manita, d-xilose, adonita, l-arabinose. dulcita, d-galatose, inosita, inulina, l-rhamnose (isodulcita) rafinose, salicina, d-sorbita celobiose, trealose e esculina. Todos os carboidratos usados foram Pfanstieht Chemical. Podemos, pois, pela fermentação, separar o Corynebacterium diphtherine em 3 grupos: I - Fermentando dextrose e dextrina não fermentando sacarose; II Fermentando dextrose, dextrina e sacarose; III Fermentando dextrose, dextrina e amido. Todas as raças reduziram nitratos a nitritos, nenhuma deu indol, na produção de H2S variaram de intensidade, não liquefizeram a gelatina, acusaram ligeira acidez em leite litmus e quanto à cromogênesis, algumas mostraram pigmento amarelo (AU).


Subject(s)
Corynebacterium diphtheriae
5.
Rev. Inst. Adolfo Lutz ; 3(1): e33111, jan.12, 1943. tab
Article in Portuguese | LILACS, CONASS, ColecionaSUS, SES-SP, SESSP-IALPROD, SES-SP, SESSP-IALACERVO | ID: biblio-1390687

ABSTRACT

Os autores revendo a literatura verificaram que não foi ainda apresentada uma classificação satisfatória para as Pasteurelas do grupo da septicemia hemorrágica dos animais. A classificação zoológica proposta por Lignières é impraticável, não resistindo à critica e deve ser substituída por não haver relação entre a espécie animal hospedeira e as propriedades bioquímicas ou sorológicas dos germes isolados. Verificaram que, antigênicamente, os germes apresentam diferenças que não são satisfatórias para permitir uma classificação. Estudando as propriedades bioquímicas, verificaram existir uma relação entre a ação fermentativa da l-arabinose e a classe do animal hospedeiro. Das Pasteurelas isoladas de aves, 96,88% fermentavam a l-arabinose e somente 3,12% não fermentavam e, das isoladas de mamíferos, 82,30% não fermentavam a l-arabinose, enquanto que 17,7% fermentavam. Baseados na fermentação da l-arabinose, propuseram reunir as pasteurelas do grupo da septicemia hemorrágica em duas únicas espécies: Pasteurella gamaleiae, para o grupo que fermenta a l-arabinose e Pasteurella bollingeri, para o grupo que não fermenta a l-arabinose. Propõem a seguinte chave para o Gênero Pasteurella: Gênero Pasteurella ­ Trevisan: bacilos gram-negativos, ovoides, apresentando coloração bipolar com métodos especiais; aeróbio facultativo; requer baixo potencial oxi-redutor nas culturas primárias, capacidade fermentativa baixa; não fermenta a d-lactose; não produz gás; não liquefaz a gelatina; não coagula o leite; parasita do homem, outros mamíferos e aves. Espécie tipo: Pasteurella gamaleiae; Pasteurella avicida (Gamaleia) Trevisan (Pasteurella aviseptica (Kitt) Schütze). Chave das Espécies do Gênero Pasteurella: I - Cresce em meios comuns; cresce em leite. A. Imóvel, não flagelado, a 18° - 26°C. Não altera ou acidifica levemente o leite sem coágulo. 1 - Produz indol, e H2S. Não cresce em bile. Fermenta a d-sorbita. a) Fermenta a l-arabinoso - 1. Pasteurella gamaleiae. aa ) Não fermenta a l-arabinose - 2. Pasteurella bollingeri. 2 - Não produz indol. Cresce em bile, Não fermenta a d-sorbita - 3. Pasteurella pestis. B. Móvel, flagelado a 18° - 26°C. Alcaliniza o leite. Produz H2S. Não produz indol - 4. Pasteurella pseudotuberculosis. II - Não cresce em meios comuns; não cresce em leite. - 5. Pasteurella tuberculosis (AU).


Subject(s)
Pasteurella multocida , Sepsis
6.
Rev. Inst. Adolfo Lutz ; 2(2): e33094, jan.31,1942. tab
Article in Portuguese | LILACS, CONASS, ColecionaSUS, SES-SP, SESSP-IALPROD, SES-SP, SESSP-IALACERVO | ID: biblio-1381623

ABSTRACT

Das experiências feitas comparativamente com os meios de enriquecimento, caldo de hipossulfitos, segundo modificações de Shäffer e Kauffmann e a solução de glicerina, verificaram os autores que o melhor método de preservação e enriquecimento é o da glicerina, pois com este obtiveram 42,1% de resultados positivos, enquanto que com o meio de Shäffer, 31,1%. A glicerina comparada com o meio de Kauffmann deu 31,4% de resultados positivos para a glicerina e 14,5% para o meio de Kauffmann. A glicerina experimentada comparativamente com o meio de selênio F. de Leifson, revelou-se melhor para o isolamento da Eberthella typhosa, pois obtiveram com a glicerina 12,2% de resultados positivos, enquanto que com o meio F. somente 10,3% de resultados positivos. Foi verificado o efeito da temperatura nos métodos de glicerina, tendo sido observado que a temperatura de 20° é melhor que a de 37°. Uma segunda semeadura após 24 horas é de grande vantagem, pois verificaram um aumento de 12,2% nos resultados obtidos. Como meio de isolamento foi usado Drigalsky, Endo, o meio de bismuto de Wilson e Blair, ágar desoxicolato de sódio-citrato (Leifson), ágar e eosina e azul de metileno de Teague e Churman e o meio de ágar ácido rosólico, aconselhado por Rangel Pestana e Calazanas. O meio de ágar-desoxicolato-citrato é estudado comparativamente com os meios de ágar-ácido rosólico (Calazanas e Pestana) e ágar-eosina-azul de metileno (Holt, Harris e Teague). Conclui-se ser o meio de ágar-desoxicolato-citrato um bom meio para o isolamento dos tipos de Shigella para-dysenteriae Hiss Roussell e Flexner, sendo, entretanto necessário o emprego de outros meios diferenciais para- que não sejam falhos os resultados do diagnóstico bacteriológico das disenterias. Como meio de identificação usaram o tríplice açúcar de Krumwiede, e a modificação aconselhada por Klinger. Recomendam o meio semissólido de Hiss, cuja fórmula modificada é usada no Instituto Bacteriológico de São Paulo, adicionado de carboidratos para a identificação dos germes isolados, preferido como indicador o ácido rosólico. A identificação adotada foi a classificação do Bergey's Manual of Determinative Bacteriology, quarta edição, 1934. Das 9.810 fezes examinadas, 6.719 eram de pessoas com perturbações intestinais e 3.091 provenientes de fezes enviadas para pesquisa de portadores. Os quadrados no 1 e 2 demonstram os resultados obtidos pelos autores em 9 anos de trabalho (1932 a 1940). No gênero Shigella, a Shigella dysenteriae (Shiga) foi encontrada 112 vezes e a Shigella ambígua, 53. No grupo das Shigellas para-dysenteriae, das três variedades admitidas por Bergey, foram encontradas as seguintes: Hiss Roussell (764 cepas) e Flexner (256 cepas). A variedade Strong não foi encontrada pelos autores, durante o tempo em que foram feitas as pesquisas. A espécie mais encontrada foi a Shigella para-dysenteriae variedade Hiss-Roussell, 11,3% e depois a Flexner, com 3,8% calculadas para o total de fezes examinadas (6.719). No grupo Shigella alkalescens dispar foram incluídas todas as espécies que não fermentaram a lactose e que funcionaram na série de Hiss do mesmo modo, só se diferenciando pelo leite tornesolado. No grupo Shiqella sonne, estão reunidos todos os fermentadores da lactose, segundo a classificação de Bergey e aguardam uma Identificação mais demorada e um estudo a respeito das espécies aí agrupadas. No gênero Salmonella, estão incluídos os bacilos gram-negativos, móveis, classificados segundo Bergey (1934), porém, somente os que não dão indol, não liquefazem a gelatina e não fermentam a lactose, sacarose e salicina. Nesse grupo estão incluídas principalmente a Salmonella paratiphi, Salmonella schottmülleri, Salmonella typhimurium, Salmonella enteritidis e Salmonella aertricke e outras espécies, as quais serão estudadas mais tarde, segundo o esquema de Kauffmann. Não estão inclui dos nesse grupo por darem indol, a Salmonella morgonii, a qual passou a ser Proteus morgonii na classificação de Bergey, (1940), a Salmonella columbensis (Bacterium columbensis) descrita também com a denominação de Salmonella pauloensis; esses germes muito comuns são frequentemente encontrados em fezes e água. As Salmonellas são muito raras, pois em 9.810 exames de fezes, somente isolaram os autores, 34, sendo que 6 foram em fezes de portadores de germes. Nas fezes de portadores, encontraram os autores, 548 exames positivos para a Eberthella typhosa, seguindo-se a Shigella para-dysenteriae, variedade Hiss-Roussell, com 28 (AU).


Subject(s)
Clinical Laboratory Techniques , Feces
7.
Rev. Inst. Adolfo Lutz ; 1(2): e33070, fev.9, 1941. tab
Article in Portuguese | LILACS, CONASS, ColecionaSUS, SES-SP, SESSP-IALPROD, SES-SP, SESSP-IALACERVO | ID: biblio-1381256

ABSTRACT

Duas Pasteurelas foram isoladas de dois doentes com pleuris purulento do Hospital de Isolamento Emílio Ribas. Os germes isolados (322 e 1.033) foram identificados pelos seus caracteres culturais e pelas provas de aglutinação. Coco bacilos, Gram-negativos, com intensa coloração bipolar e imóveis. Cresceu em Agar comum e caldo com turvação uniforme. Não se desenvolve em batata, em biles e água de levedo. Produz indol e hidrogênio sulfurado. Não altera o leite tournesolado e não liquefaz a gelatina. Produz ácido, sem gás em dextrose, sacarose, sorbita, manita, xilose, manose, galatose e levulose. Não ataca a lactose, maltose, salicina, trealose, amido, dextrina, L-arabinose, inulina, dulcita, inosita e rafinose. O soro preparado com as amostras isoladas 322 e 1.033 aglutinou as amostras avicida 128 de Maninger e bovisséptica 0,1448 do Instituto Lister. O soro preparado com a amostra 0,1448 do Instituto Lister aglutinou as raças 322, 1.033 (AU).


Subject(s)
Pasteurella Infections , Conjunctivitis , Gastroenteritis , Meningitis
8.
Rev. Inst. Adolfo Lutz ; 1(1): e33054, jan.16, 1941. tab
Article in Portuguese | LILACS, CONASS, ColecionaSUS, SES-SP, SESSP-IALPROD, SES-SP, SESSP-IALACERVO | ID: biblio-1380332

ABSTRACT

O autor encontrou o bacilo de Koch em 172 líquidos cefalorraquidianos, dos quais 102 revelaram o bacilo no exame direto e 70 em cultura. Os últimos foram de exame direto negativo; com o emprego do método de cultura conseguiu, portanto, o autor mais 40 % de resultados positivos do que só por exame direto. De 124 líquidos semeados, obteve cultura de 108 em meio de ágar sangue, 93 em meio de ágar chocolate e 81 em meio de Loewenstein. O meio de Agar sangue de coelho foi o que maior número de culturas deu, tanto para o tipo bovino como para o humano, (91,1 %) vindo depois o Agar chocolate (85,3%) e, em terceiro lugar, o meio de Loewenstein (65,3 0/0) seguido do de Petragnani (25,0 %). O meio de Loewenstein sem glicerina e sem o verde de malaquita deu maior porcentagem de resultados positivos (88,2 %) do que com glicerina (65,3 %). O meio de Agar sangue de coelho além dos resultados superiores já mencionados acima, tem a vantagem de sua simplicidade e facilidade de obtenção em laboratório. As pesquisas do autor foram feitas para experimentar diversos meios de cultura para o isolamento do bacilo de Koch e para verificar a frequência do tipo bovino em S. Paulo. Isolou 16 vezes o bacilo bovino, que foi identificado pelos seus caracteres culturais e por ser patogênico para coelho, em injeções venosas, produzindo tuberculose generalizada. Algumas colônias, disgônicas, atípicas e duvidosas do bacilo humano, foram inoculadas em coelhos, produzindo somente pequenas lesões no pulmão e fígado. A porcentagem do tipo bovino achada pelo autor foi de 13,2 % para o total de casos em que obteve culturas, não sendo tão elevada como tem sido encontrada por outros autores em diversos países. Nas crianças de menos de 10 anos, foi de 14,8 % para o total de casos em que obteve cultura. Acha o autor não ser tão rara entre nós a meningite tuberculosa, sendo que ela é diagnosticada como outra moléstia, como acontece com os casos que são removidos para o Hospital de Isolamento. Os casos removidos para esse Hospital vêm com o diagnóstico de Meningite (27 %), Meningite cérebro- espinhal (45 %), ou de Febre tifóide (2'8 %). Estudou os 166 casos de Meningite tuberculosa, confirmados por exame direto ou cultura, entrados no Hospital "Emílio Ribas", sendo que 90 % são de brasileiros. Do total dos casos 50,6 % eram do sexo masculino e 49,4 % do feminino, sendo que nas crianças predomina nas do sexo feminino. A porcentagem de crianças de 0 a 5 anos foi de 37,7 %; de 5 a 10 anos 20,4 % e em maiores de 10 anos de 40,9%. A porcentagem de casos em crianças abaixo de 10 anos foi de 58,4 %. Não foi possível ao autor obter informes a respeito do contágio, dos casos em que isolou bacilo bovino, porem, deve-se atribuir ao leite que abastece a cidade, pois 40 % das vacas são tuberculosas, tendo sido o bacilo de Koch isolado do leite pelo autor e por A. Melo e N. Mastrofrancisco, da Indústria Animal. (AU)


Subject(s)
Tuberculosis, Meningeal , Diagnosis
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